
Tentando ilustrar minha "leitura" sobre o menininho do texto,achei esta que aqui postei ,que logo me fez enxergá-lo.Quanta vontade de fazer as flores que ele queria,coloridas ,mas...tinha que ser vermelha com caule verde.Quantos pratos diferentes poderiam ter surgido naquela aula ao ar livre,mas tinha que ser o prato fundo igual ao da professora...
Poderíamos analisar a prática desta professora de uma outra maneira? Ela não ENXERGAVA é que ,por mais que tentasse que todos fizessem igual ao seu modelo,cada um fazia diferente.Ninguém conseguiria fazer igual ao dela,talvez bem parecido,mas nunca igual.
Pensando assim,lembro do professor François (ENTRE OS MUROS DA ESCOLA)que desestimulou seu colega quando afirmava que seus alunos eram incapazes de entender os livros que ele sugeria para um trabalho integrado entre duas disciplinas.Ao mesmo tempo,ele dispunha de uma riqueza infinita de experiências culturais na sua sala de aula,visto que era composta de alunos de diferentes países,o que os tornava capazes de protagonizar excelentes trocas de conhecimentos,se fossem escutados e valorizados em suas idéias.
Temos muitos menininhos morrendo de vontade de mostrar seus conhecimentos,mas anulados por professores que não os enxergam,apenas os veem na sala de aula.
Temos que decidir se queremos VER ou ENXERGAR nossos alunos.
3 comments:
Oi, Lu! Tudo bem? Vou falar amanhã com o Paulo Mauro e combinar a conversa para o nosso trabalho. Acho que vai ser bem legal.
Beijocas!
Oi Lú ! Concordo com você, muitas vezes o lugar ( a escola ) que deveria ser berço da reflexão, crítica e criatividade se torna justamente o contrário e acaba sufocando e podando nas crianças o que elas tem de mais caracteristico: " A curiosidade e a capacidade de se encantar com tudo ".
Um bom feriado para você e toda a família !
Abraços !
Kátia Diehl.
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