Uma vez eu li assim:"Paus e pedras quebram meus ossos ,mas palavras não me atingem".Não lembro onde li,mas até bem pouco tempo concordava,quando esta frase se aplicava àquelas pequenas coisas do dia a dia,alguém estressado numa fila de banco,no trabalho,enfim... Porém há uma semana li um comentário sobre um trabalho que fiz aqui no PEAD que mexeu comigo.Por um momento ,este mostrava o quanto aquele trabalho teria ido além do solicitado,que estava correto para logo em seguida,estar escrito que precisava ser refeito.Questionei tais colocações e como resposta,recebi mais palavras:"...talvez tenha usado mal a expressão foi além...","...não está correto...","...refaça para melhorar seu conceito...".
Palavras que podem decidir meu conceito,o andamento de meus trabalhos,palavras importantes,esperadas com certa ansiedade.Mas quando colocadas assim,sem muita sustentação,argumentos e certeza ,tornam-se fracas,sem alicerce!
4 comments:
Oi, Lu! Sei bem o que falas. Acho que, sobre isso (e muito mais...) devemos pensar que uma pessoa que escreve "refaça para melhorar seu conceito", certamente está muito mais preocupada com números, conceitos...esquecendo de uma das principais personagens desta história: o próprio aluno e o seu processo de aprendizagem. Dá pra considerar, realmente, quem posta comentários tão gritantes em relação ao seu próprio despreparo?
Amiga, lembremos do Mário Quintana... rs
Beijos e Feliz Páscoa!
Querida Lú!
Contraditório, não? Estudamos filosofia para desenvolvermos nosso potencial de argumentação, creio quem utiliza comentários vazios para expressar suas idéias está precisando reavaliar o que aprendeu até aqui. As dúvidas e indagações fazem parte do processo de aprendizagem. A avaliação como instrumento de ensino não visa notas e sim uma melhoria no ensino. Quem tem esse tipo de percepção, certamente cometerá erros ao avaliar os trabalhos de outros. Quem não tem nada pra retornar não conseguirá dar nenhum retorno Quem se preocupa com notas não conseguirá compreender o real significado de uma academia.
Termino com uma frase do idealizador da Academia:
“Não há nada bom nem mau a não ser estas duas coisas: a sabedoria que é um bem e a ignorância que é um mal.” Platão
Viram o valor das evidências? Da argumentação? Do perigo das palavras emitidas sem pensar nem avaliar bem? Ainda mais de professor. Olha só a nossa responsabiliddae!!
Um abração
Bea
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