Ao retomar o Eixo VI decidi fazer uma postagem que englobasse todas as que lá estão. Foi, sem dúvida, o eixo onde fui mais crítica. Iniciei aquele semestre muito contente com a primeira atividade que abordava o tema ANCESTRALIDADE. Foi uma atividade prazeirosa, gostosa mesmo de realizar...busquei uma foto dos 70 anos da minha mãe onde aparecia várias gerações da família e a ausência daqueles que foram o início desta família também foi muito sentida. Bacana rever a tua história sobre este aspecto: com quem e como tudo o que se é atualmente começou e terá segmento.Dentro deste eixo também abordamos a questão da Educação especial e mais uma vez, me vi frente ao meu passado: SÍNDROME DE DOW. Nesta postagem eu me via diante de duas crianças que fizeram a diferença na minha caminhada profissional, porque através delas retomei algo que tinha ficado lá nos anos 80, quando eu me achava preparada para trabalhar com crianças especiais. Numa visita à antiga sede da FADERS percebi que não estava. Foi a maior decepção que podia ter...comigo mesma. Lembro ter chorado muito e engavetado um sonho, um objetivo de vida. Anos depois, ao trabalhar com esta duas crianças, fiz o resgate do que eu pensei que havia perdido para sempre. Como nem "tudo são flores", neste semestre minha avaliação enquanto aluna , esteve nas mãos despreparadas de uma pessoa que fazia a tutoria do curso. Uma avaliação de péssima qualidade, sem argumentação sólida, me fez sair do sério .Questionei a qualidade de avaliações como a que tinha sido realizada, porque me foram dadas, pela mesma pessoa e sobre o mesmo trabalho, duas orientações completamente diferentes. Então é preciso excelência em relação à todos envolvidos no curso: professores, alunos, tutores. Seguindo a caminhada pelo eixo VI reli a postagem ETIQUETAS , onde abordei o "rótulo" que costumamos dar aos nossos alunos e às pessoas em geral, mesmo sem um conhecimento mais profundo desta ou daquela pessoa. Esta postagem surgiu em função de uma técnica utilizada onde trabalho, em que fui etiquetada e fiquei incomodada pelo fato de não saber o que estava escrito nela. Desta maneira costumamos "etiquetar" nossos alunos, a partir do relato de colegas que trabalharam com eles em anos anteriores, sem darmos a chance de conhecê-los melhor. Mas com certeza a postagem que mais me marcou foi a que fiz sobre uma atividade solicitada no semestre e da qual discordei por achar que ela estava me induzindo a escrever e fazer algo que , na verdade, ilustraria a opinião de uma professora e não necessariamente a minha. Neste questionamento todo, não me neguei a fazer a tal atividade, mas a realizei da forma que eu julguei ser aquela que realmente me mostraria dentro daquele contexto. Houve um impasse, mas a atividade , no final, foi considerada .Na postagem em questão ainda coloquei assim:
"Me incomoda perceber que um trabalho precisa ter a "cara " do professor e não do aluno.Infelizmente este não terá a "cara" de ninguém,porque se tiver a minha,não irá de encontro ao que espera a interdisciplina e se tiver a da interdisciplina,não irá de encontro ao que julgo ser o mais correto com meus alunos."
Este cuidado precisamos ter em nossa prática e avaliarmos sempre: com este ou aquele trabalho, pretendo o que?
Por fim, um grande presente... recebi um comentário que me deixou muito feliz sobre a primeira versão do portifólio deste eixo. Relembrei meus primeiros eixos onde eram necessária três versões até se chegar no resultado necessário. A caminhada que se faz até conseguir avaliar e reavaliar suas próprias produções é longa, e perceber que você é alguém neste percurso, alguém que produz , alguém que busca e encontra o que foi buscar, não tem preço.
1 comment:
Pois é Lu, altos e baixos! Estamos expostos a tudo no decorrer do caminho, a felicidades, frustrações, decepções... Mas é possível perceber que com tudo, aprendeste muito, te posicionando, te tornando crítica e buscando aprimorar teu trabalho e conhecimentos. Um bom semestre! Bjs, Maura - tutora do SI
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